Questões ambientais globais

Fabio Feldmann tem trabalhado em sintonia com os grandes expoentes mundiais em temas relacionados à saúde ambiental do planeta. Foi um dos organizadores do Fórum Global de 1992, durante a ECO 92, maior evento da sociedade civil realizado até hoje para discutir soluções para os problemas ambientais globais.

É um importante articulador do país para a implementação dos tratados sobre mudança do clima, biodiversidade e demais temas. Participou de diversas conferências internacionais representando o país em fóruns de discussão sobre problemas ambientais globais.

Quando foi Secretário do Meio Ambiente, Fabio Feldmann implementou em São Paulo dez projetos prioritários estabelecidos pela Agenda 21 e em tratados internacionais ambientais. Destacam-se: Programa de Apoio às Ongs (PROAONG), Programa sobre Consumo Sustentável, Programa sobre Biodiversidade, Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio – OZONESP, Programa Sobre Mudanças Climáticas, Programa sobre Recursos Hídricos, dentre outros.

Como parlamentar, apresentou vários projetos de lei sobre a questão da destruição da camada de ozônio. Um deles obriga a instalação de equipamentos para medir a incidência de radiação ultra-violeta cancerígena no território brasileiro. Em São Paulo, propôs a edição de decreto proibindo órgãos públicos estaduais de comprar equipamentos contendo substâncias que destroem a camada de ozônio.

Criou o PROCLIMA, que, dentre outras coisas, destacou-se por colaborar com o país na elaboração do inventário das fontes de emissão de gases de efeito estufa. Em 2000, foi designado o Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002, Fabio Feldmann foi designado pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso coordenador das iniciativas brasileiras de preparação para a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que foi realizada em agosto do mesmo ano na cidade de Johannesburg, África do Sul. Fabio Feldmann conduziu uma série de ações em conjunto com múltiplos stakeholders no que tange ao estabelecimento de políticas e iniciativas para que a noção de desenvolvimento sustentável fosse realmente assimilada no país, como a discussão e elaboração de uma proposta latino-americana em conjunto com os países do Caribe a respeito do aumento do uso de fontes renováveis de energia em sua matriz energética, que deveria ser levada à Johannesburg; a ratificação do Protocolo de Cartagena; a ratificação do Protocolo de Kyoto; a criação de várias áreas de preservação na Mata Atlântica e Amazônia e a aceleração da aprovação de vários projetos de lei relacionados ao tema ambiental.

Além disso, Fabio Feldmann foi o representante pessoal do Presidente da República durante a Cúpula, defendendo diretamente os interesses brasileiros e participando ativamente das mais importantes negociações.