Arquivos da categoria: Sustentabilidade

Glossário

Adaptação – no contexto das mudanças do clima, é definida pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas como “ajustes em práticas, processos e estruturas que podem reduzir ou eliminar o potencial de destruição ou o aproveitamento de vantagens e oportunidades criadas por mudanças no clima”.

Adicionalidade – é a redução adicional de emissões de GEE que uma atividade de projeto apresenta com a sua implementação.

Agenda 21 – Compromisso firmado na Rio 92 entre os países-membro das Nações Unidas para a elaboração de uma agenda local, estadual e nacional para o século XXI.

AIE – Agência Internacional de Energia.

Álcool etílico – Combustível líquido, incolor, inflamável e de odor característico obtido a partir da fermentação de substâncias açucaradas ou amiláceas. No Brasil, a principal matéria-prima para obtenção do álcool é a cana-de-açúcar.

AND – Ver Autoridade Nacional Designada.

Anexo I – Relação dos países desenvolvidos ou em transição de mercado que fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas de combate às Mudanças Climáticas.

Antrópico – aquilo que é provocado pelo homem.

Aquecimento global – O aquecimento global é um fato constatado cientificamente pelo IPCC. Ocorre, sobretudo, em decorrência da queima de combustíveis fósseis que liberam gases de efeito estufa, funcionando como uma “coberta” e impedindo que parte da radiação vinda do Sol retorne ao espaço. Já foi comprovado um acréscimo de 0,6ºC na temperatura média do planeta. Este aumento de temperatura pode trazer graves conseqüências ao meio ambiente, não distinguindo países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Atmosfera – Camada de gases que envolve o planeta Terra. A composição de gases atmosféricos é a seguinte: 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de vapor d’água e outros gases.

Autoridade Nacional Designada – É o órgão supremo de cada parte signatária da Convenção. No caso do Brasil, é chamada de Comissão Interministerial de Mudança do Clima e é formada por vários ministérios;
Biodiversidade – a palavra tem origem no conceito de diversidade biológica, ou seja, a riqueza de espécies – também conhecida pelo termo variedade -, a diversidade genética que compõe cada espécie – a chamada variabilidade – e a diversidade dos ambientes em que se encontram. Esses três fatores se combinam em uma complexa rede de relações que resultam na configuração do planeta em seus biomas e ecossistemas, bem como nos serviços ambientais que a natureza proporciona e sem os quais a vida na Terra seria impossível.

Biomas - são as grandes formações vegetais encontradas nos diferentes continentes, cujas características estão relacionadas principalmente aos fatores climáticos, como temperatura e umidade, e à latitude em que se encontram.

Carvão – Combustível sólido, de coloração negra, resultante da combustão incompleta de material orgânico.

Carvão Vegetal – Combustível sólido proveniente da combustão incompleta de material vegetal (lenha e raízes).

CE – Comércio de Emissões.

CER – Certificado de Emissões Reduzidas.

Certificado de Emissões Reduzidas – Documento considerado o “papel-moeda” para a comercialização de créditos de carbono. Na compra destes certificados os países do Anexo I podem cumprir suas metas de redução de emissões.

Chorume – É um resíduo líquido, altamente poluidor, proveniente da decomposição orgânica de lixo (resíduo sólido).

Ciclo do carbono – A dinâmica de um ecossistema é dependente de uma série de fatores e ciclos biogeoquímicos, como o da água, do nitrogênio, do fósforo e do carbono. O carbono está presente, sobretudo, em compostos inorgânicos (rochas) na forma de carbonatos associados ao cálcio ou calcário. O conteúdo de carbono em outros reservatórios (atmosfera, combustíveis fósseis, biota marinha, etc) representa menos de 1% do total. O carbono está nas plantas (no processo de respiração e fotossíntese), na sedimentação de restos de animais e vegetais, no solo, nas águas e no ar. Embora pouco presente na atmosfera, o carbono é fundamental para a manutenção de temperatura no planeta. Para se ter uma idéia, sua concentração na atmosfera é de apenas 0,035%.

Clima - pode ser definido como o conjunto de condições meteorológicas (temperatura, umidade, chuvas, pressão e ventos) que mantém características comuns em uma determinada região.

CO2 – Dióxido de carbono.

Combustível - “Qualquer substância material ou produto que se utiliza para produzir combustão”.

Comércio de Emissões (CE) – É um dos mecanismos de flexibilização do Protocolo de Quioto. Através deste, um país do Anexo I pode comercializar o excedente de créditos de carbono, caso possua.

Comitê Executivo – É um órgão criado sob a autoridade e orientação da Conferência das Partes. Dentre suas funções, o Comitê Executivo deve: – fazer recomendações à COP, bem como retificações ou adições às regras já estabelecidas; – aprovar novas metodologias, monitorar planos, limites e projetos; – ser responsável pela certificação de entidades operacionais; – ser responsável pela emissão de créditos de carbono; – tornar públicas todas as informações não confidenciais e de importância sobre os projetos de MDL já existentes; – desenvolver, manter e tornar disponível ao público o conjunto de regras aprovadas, metodologias e padrões.

Commodity – São produtos geralmente agrícolas ou minerais negociados nas Bolsas de Valores. Se estabelecem as qualidades daquele produto (características para que este seja homogeneizado) e a negociação é feita entre importadores e exportadores do mesmo país ou diferentes países. Petróleo, café, soja e ouro são alguns exemplos de commodities.

Conferência - “Reunião de representantes ou delegados de vários países para discutirem problemas internacionais”.

Conferência de Estocolmo – Primeira Conferência Mundial sobre o meio ambiente. Foi realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia.

Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – Adotada em 1992, a Convenção é formada por membros da Organização das Nações Unidas e teve o objetivo de iniciar as discussões que culminaram com a elaboração do Protocolo de Quioto.

COP - Conferência das Partes – Presente no sétimo artigo da Convenção sobre Mudança do Clima, a Conferência das Partes é o órgão supremo da Convenção-Quadro responsável por ministrar reuniões regulares, onde são tomadas decisões em prol dos avanços do combate ao aquecimento global. As reuniões ocorrem com uma regularidade anual, podendo haver solicitação de reconvocação.

Combustível fóssil – matéria gerada pela decomposição de matéria orgânica, com grande potencial de geração de energia, como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.

Competição interespecífica - qualquer interação entre duas ou mais populações de espécies, que afetam de forma adversa o crescimento e a sobrevivência das mesmas.

Contaminação - estado grave de poluição que afeta a saúde humana e animal.

Crédito de carbono – É a moeda de troca usada para projetos que reduzem emissões de gases de efeito estufa em suas atividades.

Degradação - alteração negativa no meio ambiente (derrubada de uma árvore).

Desenvolvimento sustentável – segundo o Relatório Brundtland, de 1972, é aquele que “deve atender às necessidades e aspirações do presente sem comprometer à possibilidade de atendê-las no futuro. Prevê a superação da pobreza e o respeito aos limites ecológicos aliados ao aumento do crescimento econômico, como condições para se alcançar um padrão de sustentabilidade em nível mundial”.

Desmatamento – Também chamado de desflorestamento na Convenção sobre Mudança do Clima, o desmatamento é a transformação de áreas florestadas em áreas não florestadas, para consumo da madeira, uso da terra para criação de animais ou culturas agrícolas, dentre outras atividades.

Dióxido de carbono – Este é o gás de maior importância para o Protocolo devido ao volume de emissão. Representa 55% dos gases de efeito estufa na atmosfera. Sua concentração na atmosfera é pequena (0,035%), mas o suficiente para ajudar a manter a superfície terrestre a uma temperatura média de 15ºC, devido à sua capacidade de absorver raios infravermelhos.

Documento de conceito do projeto (PDD) – é o relatório de atividades do projeto, onde devem ser levantados todos os seus pontos e características e sua contribuição na redução de emissões de GEE. O PDD é elaborado na primeira etapa do ciclo de um projeto de MDL.

Ecossistema – Sistema complexo de organismos que compõem uma comunidade, formando um ambiente.

Efeito estufa - fenômeno gerado por gases que se acumulam na atmosfera, fazendo com que a dispersão da energia solar pelo planeta seja mais lenta que a absorção. Ocorre de forma natural, mantendo a Terra aquecida, porém é intensificado por impactos antrópicos, gerando o aumento da temperatura do planeta.

Emissões globais – São as emissões de gases de efeito estufa causadas por processos artificiais (queimadas, desmatamentos, queima de combustíveis fosseis, emissões de indústrias, entre outros) e naturais (emissão de metano pelos rebanhos, queimadas naturais, entre outros).

Entidade Operacional Designada (EOD) – São organizações designadas pelo Comitê Executivo com a função de intermediar a COP nas avaliações, verificações e certificações de projetos de MDL.

Espécies endógenas - espécies encontradas em um bioma específico, como o mico-leão-dourado, que existe somente na Mata Atlântica.

Espécies exógenas - espécies que não são nativas de uma determinada região/ bioma.

Etanol – Ver Álcool etílico.

Fertilizante – Substância artificial ou natural usada pelo homem com a finalidade de corrigir os nutrientes do solo ou da planta perdidos por conta de processos erosivos ou culturas agrícolas anteriores.

Floresta – Estrutura complexa de vegetação formada, dominada por árvores de poucas a muitas espécies onde as copas se tocam, formando um ambiente. As florestas podem ser, quanto à composição, naturais ou plantadas.

Gás natural - “Mistura gasosa, rica em hidrocarbonetos leves, especialmente metano, encontrada em jazimentos geológicos ou que escapa desses jazimentos”.

Gasolina – Combustível líquido derivado do petróleo.

Gases do efeito estufa – aqueles que provocam a retenção do calor: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), vapor d’água (H20) e gases sintéticos como Clorofluorcarbonos (CFCs), Hidrofluorcarbonos (HFCs), Perfluorcarbonos (PFCs), Hexafluoreto de Enxofre (SF6).

Geada – É o orvalho congelado sobre a superfície formando uma camada branca. Ocorre geralmente em madrugadas frias e baixadas onde há pouco vento.

GWP – Global Warming Potential. Ver Potencial de Dano Global.

Hexafluoreto de enxofre – O potencial de dano global deste gás é 23.900 vezes maior que o dióxido de carbono. O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado como isolante térmico, condutor de calor e agente refrigerante.

Hidrelétrica – Usina geradora de energia elétrica na qual turbinas são giradas por conta de um fluxo de água.

Hidrofluorcarbono – É um dos três gases industriais controlados pelo Protocolo de Quioto. Embora pouco presente na atmosfera, tem um potencial de dano global considerável.

Implementação Conjunta (IC) – Mecanismo de Flexibilização do Protocolo de Quioto no qual dois países podem implementar de forma conjunta um projeto de redução de emissões de GEE.

IPCC – Intergovernmental Pannel on Climate Change (ou Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) é um grupo de cientistas de todo o mundo, tendo sido estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Seu objetivo maior é avaliar e divulgar as informações disponíveis a respeito das mudanças climáticas. O IPCC desenvolve suas pesquisas em três Grupos de Trabalho: Grupo de Trabalho I – Aspectos científicos do sistema climático; Grupo de Trabalho II – Impactos, vulnerabilidade e Adaptação; Grupo de Trabalho III – Mitigação (intervenções humanas destinadas a reduzir as emissões de GEE); Foram divulgados três relatórios sobre as mudanças climáticas em 1990, 1996 e 2001.

Limite de projeto – abrange todas as emissões de GEE (aumento ou redução) para cálculo da quantidade total de gases para comercialização de créditos.

Mata Nativa – É a cobertura vegetal que cobre originalmente (ou naturalmente) uma determinada área.

MBRE – Mercado Brasileiro de Redução de Emissões.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) – Mecanismo de Flexibilização do Protocolo de Quioto no qual um país do Anexo I pode comprar créditos de carbono de um projeto desenvolvido em países do não Anexo I.

Mecanismos de Flexibilização – Instrumentos de auxílio nos quais os países do Anexo I podem comercializar créditos de carbono e cumprir suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Os mecanismos de flexibilização são três: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Comércio de Emissões e Implementação Conjunta.

Meio Ambiente – É tudo aquilo que cerca o ser vivo e que tem relação direta ou indireta com ele: solo, ar, clima e outros organismos vivos.

Meta de redução de emissões – É a quantidade de gases de efeito estufa que um país do Anexo I deve reduzir para alcançar as metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto.

Metano (CH4) – Embora seja menos abundante que o dióxido de carbono na atmosfera, o potencial de dano global deste gás é maior que o do CO2.

Mitigação - todo tipo de intervenção humana voltada para a redução de emissões dos gases do efeito estufa, de forma a atingir o objetivo central da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima e do Protocolo de Kyoto, que é a estabilização desses gases na atmosfera em um nível que evite interferência antrópica perigosa sobre o clima.

Mudanças Climáticas – São as alterações de clima não cíclicas percebidas pela ciência.

Não-Anexo I – Relação dos países em desenvolvimento que fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas de Combate às Mudanças Climáticas.

Óleo combustível – Usado como combustível em fornos e caldeiras de grandes indústrias, o óleo combustível situa-se entre as frações mais pesadas do processo de destilação do petróleo.

Óleo diesel – Combustível líquido, inflamável, derivado do petróleo e usado geralmente em veículos pesados, como ônibus e caminhões.

OMM – Organização Meteorológica Mundial (ou WMO).

ONU – Organização das Nações Unidas.

OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

Óxido nitroso (N2O) – É um dos gases que deve ter a emissão controlada pelo Protocolo de Quioto. Apenas a terça parte do óxido nitroso lançado na atmosfera é de responsabilidade antropogênica, como indústria química, alimentação do gado e solos cultivados.

Ozônio – (O3) Gás atmosférico responsável por reter a radiação ultravioleta proveniente do Sol, e nociva aos seres vivos. O ozônio se encontra na estratosfera (20 a 40 quilômetros de altitude).
Países signatários – São aqueles países que se comprometeram a participar do tratado, através de sua assinatura.

Perdas – as emissões fora de um projeto, mas que se atribuem a ele.

Perfluorcarbono – O perfluorcarbono (PFC) é um gás artificial criado como alternativa aos produtos químicos prejudiciais à camada de ozônio. Este gás é aplicado em refrigeração, solventes, propulsores, espuma e aerossóis.

Petróleo - “Combustível líquido natural constituído quase só de hidrocarbonetos, e que se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares, formando depósitos muito extensos”.

PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Poluentes – Agentes que contaminam o meio ambiente (solo, água ou ar).

Poluentes Orgânicos Biodegradáveis - poluente orgânico, para o qual existe organismo decompositores.

Poluentes Orgânicos Recalcitrantes - poluente orgânico que não degradável, ou que leva muito tempo para sua degradação, não existindo nenhum organismo para a decomposição.

Poluição - degradação ambiental ocasionada por emissão de poluentes.

Poluição difusa - poluição gerada de forma dispersa, principalmente, por pequenas fontes (monóxido de carbono oriundo de veículos).

Poluição pontual - poluição cuja fonte é conhecida, sabendo-se exatamente o que emite e o quanto emite de poluentes.

Potencial de dano global - (ou Global Warming Potential – GWP) – É o poder destrutivo das moléculas de cada gás de efeito estufa.

Protocolo – “Registro de uma conferência ou deliberação diplomática; Convenção internacional”.

Protocolo de Kyoto – Tratado foi assinado na cidade de Quioto, no Japão, após uma série de negociações que se iniciaram concretamente com a adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Nova York, nos Estados Unidos, em 1992. O documento foi apresentado com propostas concretas em 1997, quando foi aberto a adesão dos países. Seu objetivo é estabilizar para uma média de 5,2%, em relação aos níveis de 1990, as emissões de gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal.

Protocolo de Montreal – Tratado ambiental assinado em 1987 que estabelece o corte para o consumo e produção de substância que destroem a camada de ozônio.

Queimada – É a queima casual ou propositada da vegetação de uma dada área.

Ratificação – É a aceitação de um tratado, de forma oficial. O tratado passa a vigorar como lei dentre os países que o ratificaram.

Reconvocação – para haver uma convocação de sessões extraordinárias da Conferência das Partes é necessário que no mínimo 1/3 das Partes constituintes da Convenção aceitem a solicitação, que pode ser feita por qualquer membro da Convenção. Estas sessões extraordinárias devem ocorrer 6 meses após a solicitação.

Reflorestamento – Recomposição de uma área já degradada com espécies florestais. O reflorestamento pode ser misto ou homogêneo, de espécies exóticas ou nativas.

Reflorestamento homogêneo – É a pratica de reflorestamento em uma área com o emprego de apenas uma espécie.

Reflorestamento misto – É a pratica de reflorestamento em uma área com duas ou mais espécies florestais.

Revolução Industrial – Advento da substituição do trabalho manual por máquinas de produção em larga escala. Teve início por volta de 1850.

Rio-92 – Conferência Internacional sobre o meio ambiente, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1992.

Serviços ambientais - aqueles oferecidos pela natureza, decorrentes do funcionamento saudável dos ecossistemas naturais, como a purificação da água e do ar; a decomposição do lixo; a fertilidade do solo; o equilíbrio climático; a polinização de espécies alimentares e da vegetação natural; o controle de pragas e doenças; a dispersão de sementes; a proteção contra os raios solares ultravioletas; e a fixação do carbono pelas árvores.

SF6 – Hexafluoreto de enxofre.

SO2 – Dióxido de enxofre.
Sumidouro – De acordo com a CSMC sumidouro significa “qualquer processo de atividade ou mecanismo que remova um gás de efeito estufa, um aerossol ou um precursor de um GEE da atmosfera”.

Sucessão Alogênica - forças externas alteram o estado natural do ecossistema, forçando o processo sucessional, como incêndios e tempestades.

Sucessão Autogênica - processo sucessional biológico interno do ecossistema, como o surgimento de uma clareira devido a queda de uma árvore.

Sucessão ecológica - é o processo ordenado de desenvolvimento de um ecossistema, que resulta na modificação do ambiente físico pela comunidade, culminando em um ecossistema equilibrado, no qual é mantida uma biomassa estável.

Sustentabilidade - a forma de se interagir com o meio ambiente de modo a garantir a preservação da biodiversidade e de seus serviços ambientais.

Temperatura - “Nível de calor que existe no ambiente, resultante da ação dos raios solares”.

Unidades de conservação - áreas definidas pelo poder público com o objetivo primeiro da preservação da biodiversidade existente em seu interior. São divididas nas categorias “proteção integral” e “uso sustentável”

Vulnerabilidade – no contexto das mudanças climáticas é definido como o grau em que um sistema natural ou social é capaz de lidar com os estragos decorrentes da mudança do clima. A vulnerabilidade é portanto um indicador da sensibilidade de um sistema a essas mudanças e da habilidade de adaptar-se a elas. Em outras palavras, a capacidade de responder aos efeitos positivos e negativos das mudanças climáticas, bem como o quanto ajustes em práticas cotidianas, processos e estruturas serão capazes de moderar ou eliminar o potencial de destruição ou ainda aproveitar oportunidades criadas pela mudança no clima global.

Dentista Verde

Em conjunto com a equipe da Turma do Bem, ONG liderada pelo renomado dentista Fabio Bibancos, a Fabio Feldmann Consultores elaborou o “Manual do Dentista Verde”, que mobiliza tanto os voluntários do Projeto Dentista do Bem da ONG, bem como toda a classe odontológica para a questão do meio ambiente.

O Manual do Dentista Verde tem o propósito de ser o início de um processo de construção conjunta de iniciativas que possam levar a odontologia a se tornar, em um futuro próximo, uma profissão que além de cuidar das pessoas, cuida também do planeta.

O grande desafio em questão não está em inventar novas tecnologias, que muitas vezes custam muito e geram pouco resultado. O desafio está em desenvolver a capacidade de um olhar crítico, de reavaliar velhos hábitos e descobrir formas mais inteligentes de nos relacionarmos com o ambiente que nos cerca, e do qual dependemos profundamente. Foi pensando nessas reflexões que a publicação foi concebida.

O projeto também busca incentivar o dentista a tirar proveito de seu papel de formador de opinião para influenciar o paciente sobre a importância da coleta seletiva. Ele, inclusive, estimula a prática em seu próprio consultório, coletando tubos vazios de pasta e escovas de dente usadas.

O resultado da primeira coleta foi destinado à confecção de uma obra pelo artista plástico voluntário Vik Muniz para estimular a reflexão da sociedade sobre o lixo produzido.

Para obter mais informações sobre o Manual do Dentista Verde, clique aqui.

 

Fonte: Turma do Bem, 2013

Entrevistas

Entrevista sobre o Projeto de Lei que prevê alterar a multa do rodízio.

Entrevista sobre a mudança do clima, desastres naturais e adaptação da humanidade em relação a esses temas.

Fabio fala sobre a Rio+20, defende o fortalecimento  do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio  Ambiente) e acredita que os temas integrados, divulgados  no formato do IPCC, podem chamar a atenção da opinião pública e gerar mudanças.

Fabio opina sobre a Rio+20 e comenta sobre o lançamento de seu livro “Sustentabilidade Planetária: Onde Eu Entro Nisso?”.

Fabio critica a falta de políticas para criar alternativas ao carro ao falar sobre a mobilidade urbana nas grandes cidades.

Entrevista sobre a sustentabilidade planetária e sobre o lançamento de seu livro “Sustentabilidade Planetária: Onde Eu Entro Nisso?”.

Fabio faz análise sobre desafios para a preservação ambiental.

Fabio fala sobre o novo Código Florestal.

 

Complexo Porto Sul

O caso do Complexo Porto Sul é um dos mais emblemáticos do embate infraestrutura X meio ambiente no Brasil. O projeto envolve a implantação de um complexo logístico em Ilhéus para escoar minério de ferro, com a construção de um porto público e de um terminal privativo, que seriam ligados à uma mina em Caetité pela Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), uma obra do PAC.

A área onde se prevê construir o complexo portuário tem importância planetária no que tange a sua megabodiversidade e é reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

O traçado previsto para a FIOL passa por diversas unidades de conservação ambiental. Sua construção e seu funcionamento afetarão diretamente espécies da fauna e da flora que estão sob o risco de extinção, comunidades quilombolas, áreas indígenas, populações tradicionais, cavernas, áreas úmidas, sítios arqueológicos e outros bens de extrema importância ecológica.

Já a mina de ferro, destruirá uma parte importante e essencial do patrimônio espeleológico da região e do país.

O Complexo trará sérios impactos socioambientais e econômicos: afetará o turismo, dentre outras atividades da região como a pesca e cacauicultura, além de representar uma gravíssima ameaça para essa região de extrema riqueza natural, histórica e cultural.

Dessa maneira, diversas organizações, sob orientação de Fabio Feldmann, vêm trabalhando no questionamento do Complexo Porto Sul e também na construção de alternativas sustentáveis para o Sul da Bahia.

Sustentabilidade – teste

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Relatórios de sustentabilidade

As maneiras com as quais as empresas lidam com o desenvolvimento sustentável e o resultado de suas abordagens integradas serão os prismas de avaliação de sua atuação no mercado. A iniciativa pioneira na elaboração de Relatórios de Sustentabilidade foi da Global Reporting Initiative – GRI. Por termos acompanhado o desenvolvimento desta entidade, estamos aptos a divulgar os princípios e a elaboração desses relatórios com base nas Diretrizes do GRI.

Sinalizar diretrizes de sustentabilidade como meta de desenvolvimento das empresas e instituições é uma tendência mundial que se expande a todo o momento como forma de comunicação da Responsabilidade Social Empresarial.

A elaboração de Relatórios de Sustentabilidade tem o potencial de promover informações críticas para análise de negócios, uma vez que estas informações costumam estar ausentes em relatórios financeiro. Elas complementam os relatórios financeiros capazes de antever as condições futuras que podem aprimorar o entendimento por parte dos usuários do relatório de questões como, por exemplo, a formação de capital humano nas empresas, governança corporativa, gerenciamento de riscos e passivos ambientais e a capacidade de inovação.

O GRI reconhece claramente que o processo de engajamento dos stakeholders não começa nem termina com a publicação de um Relatório de Sustentabilidade. Num contexto mais amplo, esse processo almeja aumentar a compatibilidade, a consistência e a utilidade dos próprios relatórios, já que cada vez mais as empresas enfatizam suas relações com partes externas, de consumidores a investidores e grupos comunitários, constituindo assim uma das chaves do sucesso empresarial, a transparência e o diálogo aberto sobre sustentabilidade e desempenho ajudam a reforçar as parcerias e a criar confiança entre os stakeholders em geral.

O que é o GRI?

Global Reporting Initiative (sigla em inglês que designa Iniciativa Global para Apresentação de Relatórios) é uma iniciativa de múltiplos stakeholders, que visa desenvolver, promover e divulgar uma estrutura geral para apresentação de relatórios sobre o desempenho econômico, ambiental e social de uma organização. Estes relatórios são geralmente conhecidos como “Relatórios de Sustentabilidade”. O GRI busca transformar a elaboração destes relatórios sobre sustentabilidade em uma rotina e conferir-lhes a credibilidade como as demonstrações financeiras em termos de comparabilidade, rigor e verificabilidade. Além disso, os relatórios elaborados de acordo com as diretrizes propostas pelo GRI permitem que se faça um amplo benchmarking entre as empresas, uma vez que todas apresentam os mesmos indicadores em seus relatórios.

(O Modelo GRI e a Experiência Brasileira – GRI e Instituto Ethos)

Ilustração: Ciro Girard

Ilustração: Ciro Girard

Responsabilidade corporativa

Para uma empresa, a responsabilidade corporativa pode ser um bom caminho para melhor administrar seus riscos, uma vez que entre os seus princípios estão a transparência e o diálogo. A comunicação com os diferentes stakeholders é importante para a identificação de problemas comuns e a busca de soluções conjuntas.

A responsabilidade corporativa também é facilmente relacionada a outros aspectos positivos resultantes da adoção desta postura pelas empresas:

  • a imagem institucional e a marca são valorizadas;
  • há maior lealdade de todos os stakeholders e maior capacidade de recrutar e manter talentos;
  • melhor administração dos riscos, maior estabilidade e portanto mais longevidade.

A ampliação da responsabilidade social das empresas não exclui o seu objetivo natural, que é o crescimento através do lucro. Mas preferencialmente o lucro saudável, em longo prazo, com riscos minimizados, que a atuação sustentável e socialmente responsável permite gerar.

Adotar integralmente a responsabilidade corporativa implica em mudanças profundas nas organizações. O processo de integração da responsabilidade corporativa na gestão empresarial pode ser facilitado através da utilização de uma série de ferramentas e normas obtidas através de amplos diálogos entre os diferentes stakeholders da empresa.

A fim de engajar as organizações neste processo, a Fabio Feldmann Consultores oferece seus serviços de facilitação e coordenação de tais diálogos e gerenciamento e monitoramento da implementação dos princípios e diretrizes da responsabilidade corporativa nas empresas, auxiliando na caminhada rumo à sustentabilidade.

Terceiro setor

Fabio Feldmann, desde o inicio de sua vida acadêmica e profissional, tem participado de inúmeras organizações da sociedade civil. Primeiramente, foi consultor jurídico da Associação Paulista de Proteção à Natureza (APPN) e, em 1980, fundou com outros ambientalistas a OIKOS – União dos Defensores da Terra, entidade da qual iria se tornar presidente alguns anos depois. Entre suas bandeiras mais importantes estava a luta contra a poluição de Cubatão. Sua primeira vitória foi a criação da Associação das Vítimas da Poluição e das Más Condições de Vida em Cubatão.

Mais tarde, foi o fundador da SOS Mata Atlântica da qual foi também o primeiro presidente, do Instituto GEA – Ética e Meio Ambiente e da Fundação Onda Azul. Além disso, atua como conselheiro na The Nature Conservancy Brasil, na Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, no Instituto Akatu, no Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas – GVces e na própria SOS Mata Atlântica. Foi membro do primeiro conselho do GRI (Global Reporting Initiative), do Grupo Especial para a Rio+10 da IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources) e é membro o conselho da ONG internacional Ecological Footprint. Participa também dos Conselhos Editoriais da Revista Horizonte Geográfico, da Revista Direito Ambiental (Revista dos Tribunais) e da Revista Página 22.

Fundou, com outros 40 ambientalistas, em 1999, o Instituto Pró-Sustentabilidade, ONG dedicada a ações de educação ambiental.

Em 2000, em uma iniciativa conjunta com o então Presidente Fernando Henrique Cardoso, criou o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas com o objetivo de disseminar e engajar as diferentes esferas da sociedade (sociedade civil, governo e iniciativa privada) na discussão sobre o tema das mudanças climáticas e principalmente preparar o presidente da República para tratar deste tema. Fabio Feldmann atuou como seu secretário-executivo até o ano de 2004, organizando uma série de eventos e reuniões para capacitar os vários atores.

No início do ano de 2005, Fabio Feldmann assessorou a criação do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, que segue parte do modelo proposto pelo Fórum Brasileiro, porém agrega um relevante tema em sua agenda: a conservação da biodiversidade. O Fórum Paulista procura estabelecer uma sinergia entre os dois temas, agregando não somente a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e a Convenção sobre Biodiversidade, mas também outras convenções que versam sobre os assuntos. Além disso, o Fórum apresenta objetivos mais específicos, como a capacitação da sociedade civil para participar das COPs (Convenção das Partes) nos dois temas; capacitação da iniciativa privada para elaborar projetos utilizando MDL e a elaboração de políticas públicas sobre os dois temas. Fabio Feldmann foi o primeiro secretário-executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Biodiversidade.

Questões urbanas

Na década de 80, Fabio Feldmann iniciou a luta contra a poluição de Cubatão, pólo petroquímico de São Paulo, conhecido como o “Vale da Morte” e “área de segurança nacional”. Sua primeira vitória na causa ambiental foi a criação da Associação das Vítimas da Poluição e das Más Condições de Vida em Cubatão.

Fabio Feldmann foi um dos parlamentares que propôs vários instrumentos de aperfeiçoamento da lei do Estatuto da Cidade, incluindo, entre outros, o Estudo de Impacto de Vizinhança. Lutou incansavelmente pela preservação e tombamento pelo Condephaat de vários imóveis do patrimônio histórico, tais como o Parque da Aclimação e o Parque do Povo, ambos em São Paulo. Quase 80% da população brasileira vive em conglomerados urbanos, somente no estado de São Paulo, 92% dos habitantes moram nos centros urbanos espalhados por 645 municípios. Grande parte dos cidadãos vive em loteamentos clandestinos, favelas e cortiços, em áreas carentes de infraestrutura, transportes coletivos, serviços e lazer. A qualidade do meio ambiente urbano é fundamental para a dignidade dos cidadãos e para contribuir com a superação da pobreza e diminuição da violência.

Em janeiro de 1995, Fabio Feldmann, foi convidado pelo então Governador Mario Covas e assumiu o cargo de Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, criando 10 programas prioritários de sustentabilidade ambiental para o estado, baseados na implementação da Agenda 21.

Fabio Feldmann estabeleceu o Programa de Restrição à Circulação de Veículos com fins de evitar picos de poluição e aumento das internações e mortes decorrentes do aumento da poluição nos meses de inverno (Operação Rodízio). Estabeleceu o Grupo de Trabalho com representantes da sociedade e governo responsável pela elaboração da proposta de Política Estadual de Transporte Sustentável e Controle da Poluição Veicular para São Paulo

Ilustração: Ciro Girard

Ilustração: Ciro Girard

Questões ambientais globais

Fabio Feldmann tem trabalhado em sintonia com os grandes expoentes mundiais em temas relacionados à saúde ambiental do planeta. Foi um dos organizadores do Fórum Global de 1992, durante a ECO 92, maior evento da sociedade civil realizado até hoje para discutir soluções para os problemas ambientais globais.

É um importante articulador do país para a implementação dos tratados sobre mudança do clima, biodiversidade e demais temas. Participou de diversas conferências internacionais representando o país em fóruns de discussão sobre problemas ambientais globais.

Quando foi Secretário do Meio Ambiente, Fabio Feldmann implementou em São Paulo dez projetos prioritários estabelecidos pela Agenda 21 e em tratados internacionais ambientais. Destacam-se: Programa de Apoio às Ongs (PROAONG), Programa sobre Consumo Sustentável, Programa sobre Biodiversidade, Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio – OZONESP, Programa Sobre Mudanças Climáticas, Programa sobre Recursos Hídricos, dentre outros.

Como parlamentar, apresentou vários projetos de lei sobre a questão da destruição da camada de ozônio. Um deles obriga a instalação de equipamentos para medir a incidência de radiação ultra-violeta cancerígena no território brasileiro. Em São Paulo, propôs a edição de decreto proibindo órgãos públicos estaduais de comprar equipamentos contendo substâncias que destroem a camada de ozônio.

Criou o PROCLIMA, que, dentre outras coisas, destacou-se por colaborar com o país na elaboração do inventário das fontes de emissão de gases de efeito estufa. Em 2000, foi designado o Secretário Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 2002, Fabio Feldmann foi designado pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso coordenador das iniciativas brasileiras de preparação para a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que foi realizada em agosto do mesmo ano na cidade de Johannesburg, África do Sul. Fabio Feldmann conduziu uma série de ações em conjunto com múltiplos stakeholders no que tange ao estabelecimento de políticas e iniciativas para que a noção de desenvolvimento sustentável fosse realmente assimilada no país, como a discussão e elaboração de uma proposta latino-americana em conjunto com os países do Caribe a respeito do aumento do uso de fontes renováveis de energia em sua matriz energética, que deveria ser levada à Johannesburg; a ratificação do Protocolo de Cartagena; a ratificação do Protocolo de Kyoto; a criação de várias áreas de preservação na Mata Atlântica e Amazônia e a aceleração da aprovação de vários projetos de lei relacionados ao tema ambiental.

Além disso, Fabio Feldmann foi o representante pessoal do Presidente da República durante a Cúpula, defendendo diretamente os interesses brasileiros e participando ativamente das mais importantes negociações.